segunda-feira

Falando sobre... Parangolé!


Além de trabalhar o corpo, pintar e criar fazendo muuuita arte, nesta semana os novos e antigos parangolados escreveram um pouco sobre o que a Oficina Parangolé significa para eles...

  • Eu acho cultura pura, legal, arte diferente! (Alicia – 7 anos)
  • O Parangolé é legal e divertido!!! (Arthur – 6 anos)
  • O Parangolé é divertido! (Lizandra – 6 anos)
  • O Parangolé é diversão, brincadeiras, artes e é muito legal! (José Alexandre – 6 anos)
  • Eu acho o Parangolé muito legal! (Catharina – 6 anos)
  • Com o Parangolé eu me sinto como um furacão no meio da multidão, devorando um macarrão! (Ivana – 10 anos)
  • É divertido, legal....... GOSTEI! (Nicole – 8 anos)
  • O Parangolé tem muitas artes! (Daniel – 7 anos)
  • O Parangolé é diversão! (Helena – 6 anos)
  • O Parangolé é divertido! (Camilla – 7 anos)
  • O Parangolé significa para mim diversão e muitas brincadeiras, artes e teatro! (Lucas – 9 anos)
  • O Parangolé é divertido! (Júlia – 6 anos)
  • Me senti no céu! (Matheus – 8 anos)
  • Eu gostei! (Louise – 2 anos e meio)
  • Parangolé é a arte que tem em nossos corações! (Mariana – 9 anos)
  • O Parangolé é muito legal! (Nathalia – 7 anos)
  • Eu gostei muito do Parangolé, ele representa ARTE! (Luma – 8 anos)
  • Parangolé é a aula mais divertida do mundo!!!! (Bruna – 8 anos)
  • Eu acho muito criativo, interessante e legal! (Maria Clara – 10 anos)
  • Estou gostando... (Luísa – 8 anos)
  • Eu gosto porque aprendo muitas coisas novas! (Bruno Sol – 8 anos)
  • Parangolé é música! (Agnes – 8 anos)
  • Para mim o Parangolé é esquecer do tempo. No Parangolé é assim: quando eu chego encontro meus professores. O sorriso da tia Andrea é a chave para o mundo da ARTE, onde só nós sabemos como entrar. O abraço do tio Sóter é a melhor recepção. No olhar da tia Marianna, sabemos que é hora de abrir as nossas mentes. O nosso melhor companheiro é o Tio André. E o tio Felipe nos mostra como vai ser o dia com as expressões faciais. Não há melhor lugar que a nossa sala! (Beatriz Gabrielli – 10 anos)

Beatriz foi convidada após anos de Parangolé a ser a nossa Parangomonitora-mirim!


CURUMIM chama cunhatã que eu vou contar!!


Apresentamos Helio Oiticica
à turma CURUMIM hoje!!!


E foi dada a largada da oficina mais divertida do mundo. Foi lindo ver as crianças correndo para a ParangoSala experimentando a liberdade, cantando, parangolando e dançando com a gente.

Primeira etapa, Andrea Ferrassoli levou ao conhecimento dos curumins, a história de liberdade de expressão de Helio Oiticica, mostrando livros e contando a história de vida desse artista ímpar.

Depois, Marianna Tavares propôs aos curumins a elaboração da arte com liberdade de fazer como se deseja, como se imagina, atribuindo novos sentidos e significados a cada modelada! Material necessário: muitas mãozinhas, ideias gigantescas e um pouco de massa de modelar. Um deles perguntou para o Sóter:

- Como você fez isso?

- Usando as mãos e os dedos, só preciso disso pra fazer arte... – ele respondeu e foi uma gargalhada geral!

Então, Sóter França organizou uma parangodança final, onde criamos todos juntos uma coreografia pela liberdade de querer dançar, expressar suas emoções através do corpo, simplesmente!

Eu posso, eu faço. André Latham demonstrou como se monta um PARANGOLÉ *, segundo Hélio Oiticica:

- Simplesmente Parangolando tudo, uai!!!

Primeira e deliciosa aula!!! Agradecemos aos Curumins!!!

* PARANGOLÉ: Hélio Oiticica chamou o Parangolé de "antiarte por excelência". Trata-se de uma espécie de capa, bandeira, estandarte para vestir ou carregar, e a partir dos movimentos livres, da dança, da ginga, levar o público à interação com a obra de arte. O artista pensou os primeiros parangolés a partir de seu contato com o samba, no morro da Mangueira em 1964. Oiticica afirmava que o corpo não era suporte para a obra de arte, e sim, uma oportunidade para que o espectador deixasse apenas de observar e penetrasse na criação da obra, pois ela jamais estaria acabada, justamente por cada um poder contribuir com sua intenção e seu sentimento.

sábado

Pra tudo se acabar na quarta feira...


Andrea:
Ai, ai... o Carnaval!
Tem coisa mais gostosa que se vestir como quiser e dançar, pular e cantar até não agüentar mais?!

Sóter:
Nem o Rei Momo resiste!

Marianna:
Rei Momo?! Que nome mais engraçado!

Ala la ô ô ô ô - Mas que calor ô ô ô ô

André:
Rei Momo, o Rei do Carnaval! O Rei da alegria, da folia, da brincadeira!

Felipe:
É verdade. O Momo é o Rei da alegria, da folia, da brincadeira... mas ele nem sempre foi Rei. Não se esqueçam que ele antes de ser Rei era um Deus.

Marianna:
O Deus grego que foi expulso do Olimpo pelo seu comportamento zombeteiro! Eu lembro disso. Mas alguém sabe como acabou virando uma tradição eleger um homem todo ano para ser o Rei Momo?

Mamãe eu quero, MAMA! Mamãe eu quero, MAMA!!!

Andrea:
Eu li uma vez que na Roma antiga,
durante a realização de determinadas festas, o soldado escolhido como o mais belo de todos era quem recebia a coroa de rei brincalhão, o que lhe dava o direito de comer, beber e brincar até esgotar totalmente suas forças, sem que ninguém o impedisse de fazer coisa alguma.

Sóter:
Só que o coitado, depois que terminava a farra era solenemente levado ao altar do Deus Saturno e ali sacrificado com todas as honras que merecia.

André:
Ainda bem que isso não acontece hoje em dia. Hehehe
Desde que um jornalista
apresentou aos carnavalescos um boneco feito em papelão e sugeriu sua indicação como comandante da folia o Rei Momo virou símbolo do Carnaval.

Olha a cabeleira do Zezé!!! Será que ele é? Será que ele é?!

Sóter:
No ano seguinte fizeram uma campanha para escolher um rei de carne e osso: foi o jornalista Moraes Cardoso quer era um homem muito gordo. Vestiram ele como Rei e ele foi saudado com um “Vive le Roi!!!” pelos seus colegas de redação, o jornalista desfilou pelas ruas da cidade, onde foi saudado com muita serpentina, confete e lança-perfume.

Felipe:
Estava criado o Rei Momo do Carnaval Carioca! Ele foi o nosso Rei Momo até falecer em 1948. Desde então se faz uma eleição todos os anos para escolher o Rei Momo.

André:
E isso acabou virando um verdadeiro espetáculo popular!

Texto - Marianna Tavares (Parangolada)
Ilustração - Sóter França (Parangolado)

sexta-feira

Parangolados na Roda!

Anônimo disse...

Que o mundo inteiro seja "parangolado"!
Lindo trabalho. Vocês também são atores?”


Caro ParangoAdmirador,

Os Parangolados André Latham, Andrea Ferrassoli e Sóter França Jr. têm experiência em artes dramáticas com diversos trabalhos não só em teatro, como em cinema e televisão. Já Marianna Tavares, como é licenciada em Letras, possui um vasto conhecimento em Literatura Infantil, além de ser professora, com isso, atua nas contações de histórias.

Felipe Reis é percussionista e nosso diretor musical, além de Andrea e Marianna que têm experiência em solos, bandas e orquestras. Garantimos que esse trio “bota pra quebrar”!

O ParangoConto e a ParangoTrupe têm a direção cênica de Sóter França Jr, que conta com a pesquisa de figurino e cenário de André Latham.

Estamos preparando nosso ParangoSite e lá, colocaremos mais detalhes sobre cada um de nós.


Grande Abraço,
ParangoEquipe

quarta-feira

ParangoPlaneta

Nessa semana, a Equipe de professores da
Oficina Parangolé
se reuniu para um grande trabalho: o grande ato de reciclar e reaproveitar os materiais para que nada deixe de ser ARTE.

Na ParangoSala, os ParangoProfessores recriaram artisticamente uma lona – que estaria no lixo – transformando-a na Faixa mais Parangolada do Planeta, tendo por base a energia dos alunos e de seus trabalhos ao longo dos anos da Oficina Parangolé.

Agora, o ParangoProfessor André Latham, colocou a linda Faixa Parangolada ao redor do Planeta Terra, para que todos percebam que RECICLAR é a energia fundamental para a transformação do mundo em um ambiente Parangoladamente bem melhor!

Vamos reciclar nosso lixo, nossas idéias e atitudes!

sexta-feira

ParangoPanfleto 2008 !!!

Novo panfleto da Oficina Parangolé !!!


A Oficina Parangolé é um espaço voltado para o desenvolvimento da expressão oral, corporal e escrita através das artes e da cultura brasileira.


Uma criança PARANGOLADA é capaz de:

  • comunicar-se através de múltiplas linguagens, articulando-se com autoconfiança e alegria;
  • desenvolver sua criatividade para escrever textos e produzir obras de arte experimentando procedimentos variados;
  • registrar suas impressões sobre o mundo com criticidade e leveza;


A Oficina Parangolé
oferece as seguintes turmas:

CURUMIM: Crianças de 4 a 6 anos - Educação Infantil ao 1º ano (Alfabetização).

ERÊ: Crianças de 7 a 10 anos – 2º ao 5º ano (1ª a 4ª série).


Oferecemos também:

ParangoAniversário - Festas infantis com Oficinas Culturais (artes plásticas e teatro);

ParangoConto - Contação de Histórias;

ParangoTrupe - Peças teatrais com temas brasileiros;


ParangoProfessores:

Andrea Ferrassoli, Marianna Tavares,
André Latham, Sóter França e Felipe Reis.


ParangoContato:

terça-feira

Tom Jobim Borzeguim

Borzeguim, deixa as fraldas ao vento
E vem dançar
E vem dançar
Hoje é sexta-feira de manhã
Hoje é sexta-feira
Deixa o mato crescer em paz
Deixa
o mato crescer
Deixa o mato
Não quero fogo, quero água
(deixa o mato crescer em paz)
Não quero fogo, quero água
(deixa o mato crescer)

Hoje é sexta-feira da paixão sexta-feira santa
Todo dia é dia de perdão
Todo dia é dia santo
Todo santo dia
Ah, e vem João e vem Maria
Todo dia é dia de folia
Ah, e vem João e vem Maria
Todo dia é dia
O chão no chão
O pé na pedra
O pé no céu
Deixa o tatu-bola no lugar
Deixa a capivara atravessar
Deixa a anta cruzar o ribeirão
Deixa o índio vivo no sertão
Deixa o índio vivo nu
Deixa o índio vivo
Deixa o índio
Deixa, deixa
Escuta o mato crescendo em paz
Escuta
o mato crescendo
Escuta o mato
Escuta
Escuta o vento cantando no arvoredo
Passarim passarão no passaredo
Deixa a índia criar seu curumim
Vá embora daqui coisa ruim
Some logo
Vá embora
Em nome de Deus é fruta do mato
Borzeguim deixa as fraldas ao vento
E vem dançar
E vem dançar
O jacú já tá velho na fruteira
O lagarto teiú tá na soleira
Uirassu foi rever a cordilheira
Gavião grande é bicho sem fronteira
Cutucurim
Gavião-zão
Gavião-ão
Caapora do mato é capitão
Ele é dono da mata e do sertão
Caapora do mato é guardião
É vigia da mata e do sertão
(Yauaretê, Jaguaretê)
Deixa a onça viva na floresta
Deixa o peixe n'água que é uma festa
Deixa o índio vivo
Deixa o índio
Deixa
Deixa
Dizem que o sertão vai virar mar
Diz que o mar vai virar sertão
Deixa o índio
Dizem que o mar vai virar sertão
Diz que o sertão vai virar mar
Deixa o índio
Deixa
Deixa