sábado

Pra tudo se acabar na quarta feira...


Andrea:
Ai, ai... o Carnaval!
Tem coisa mais gostosa que se vestir como quiser e dançar, pular e cantar até não agüentar mais?!

Sóter:
Nem o Rei Momo resiste!

Marianna:
Rei Momo?! Que nome mais engraçado!

Ala la ô ô ô ô - Mas que calor ô ô ô ô

André:
Rei Momo, o Rei do Carnaval! O Rei da alegria, da folia, da brincadeira!

Felipe:
É verdade. O Momo é o Rei da alegria, da folia, da brincadeira... mas ele nem sempre foi Rei. Não se esqueçam que ele antes de ser Rei era um Deus.

Marianna:
O Deus grego que foi expulso do Olimpo pelo seu comportamento zombeteiro! Eu lembro disso. Mas alguém sabe como acabou virando uma tradição eleger um homem todo ano para ser o Rei Momo?

Mamãe eu quero, MAMA! Mamãe eu quero, MAMA!!!

Andrea:
Eu li uma vez que na Roma antiga,
durante a realização de determinadas festas, o soldado escolhido como o mais belo de todos era quem recebia a coroa de rei brincalhão, o que lhe dava o direito de comer, beber e brincar até esgotar totalmente suas forças, sem que ninguém o impedisse de fazer coisa alguma.

Sóter:
Só que o coitado, depois que terminava a farra era solenemente levado ao altar do Deus Saturno e ali sacrificado com todas as honras que merecia.

André:
Ainda bem que isso não acontece hoje em dia. Hehehe
Desde que um jornalista
apresentou aos carnavalescos um boneco feito em papelão e sugeriu sua indicação como comandante da folia o Rei Momo virou símbolo do Carnaval.

Olha a cabeleira do Zezé!!! Será que ele é? Será que ele é?!

Sóter:
No ano seguinte fizeram uma campanha para escolher um rei de carne e osso: foi o jornalista Moraes Cardoso quer era um homem muito gordo. Vestiram ele como Rei e ele foi saudado com um “Vive le Roi!!!” pelos seus colegas de redação, o jornalista desfilou pelas ruas da cidade, onde foi saudado com muita serpentina, confete e lança-perfume.

Felipe:
Estava criado o Rei Momo do Carnaval Carioca! Ele foi o nosso Rei Momo até falecer em 1948. Desde então se faz uma eleição todos os anos para escolher o Rei Momo.

André:
E isso acabou virando um verdadeiro espetáculo popular!

Texto - Marianna Tavares (Parangolada)
Ilustração - Sóter França (Parangolado)

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